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"Poesias d'alma e do coração, que só pela alma e pelo coração devem ser julgadas." (Gonçalves de Magalhães)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Hector Berlioz (1803 - 1869)


Louis Hector Berlioz, foi um grande compositor do Romantismo Francês.
Nascido na cidade Côte-Saint-André, situada no estado da França, no dia 11 de dezembro de 1803.
Berlioz, obedecendo a vontade do pai, foi para Paris, estudar medicina, como teria feito seu pai. Mas como seu destino era a música, insatisfeitamente jogou ao léu a escola de medicina e contrariando seu pai, o grande e descidido Hector Berlioz entrou para o conservatorio de Paris, para estudar composição.
O jovem compositor indentificou-se desde cedo com o movimento romântico francês.
Como Berlioz era o cara, fez amizade com vários escritores "nerds", entre eles: Alexandre Dumas, Victor Hugo e Honoré de Balzac.
Agora entrando em assunto de sua grande obra... a "Sinfonia Fantástica", na qual estarei falando mais aprofundadamente em outro post. Devido a uma ratiada da atriz Henrietta Constance Smithson que não quis ele, na riqueza e muito menos na pobreza, foi tal proeza (muito comum entre os poetas e compositores) que o inspirou a fazer esta belíssima obra, composta por cinco movimentos de pura paixão e ilusão pela aquela desalmada (que se achava só porque era atriz e interpretou algumas obras de Shakespeare, isso dai até a pré-escola faz).
Bom, mas agora falando um pouco das influências do nosso grande compositor marco do Romantismo Francês. Berlioz era um amante da literatura, tal que suas melhores composições, foram influenciadas por famosas obras literárias, são elas:
- Danação de Fausto - baseou-se na obra de Goethe, "Fausto".
- Haroldo na Itália - baseou-se no "Childe Arold", obra do grande Lord Byron.
- Benvenuto Cellini - baseou-se na autobiografia de Cellini.
- Romeo et Juliette - baseou-se na obra de mesmo nome, de Shakespeare.
- Les Troyens - baseou-se na obra Eneida, de Virgílio.
- Béatrice et Bénédict - Berlioz preparou um libretto vagamente baseado na peça de Shakespeare, Much ado About Nothing.
Além de influenciado por obras literárias, Berlioz também admirava a obra de Beethoven (à época, desconhecido na França). A apresentação da Sinfonia Eroica em Paris causou profundas influências na obra de Berlioz. Além de Beethoven, o compositor também admirava Gluck, Weber e Spontini.

Hector Berlioz faleceu em 8 de março de 1869 e está sepultado Cemitério de Montmastre, com suas duas esposas, Harriet Smithson (falecida em 1854) e Marie Recio (falecida em 1862).

Então fica ai, um pouco da vida do nosso grande mestre, compositor e regente:
HECTOR BERLIOZ.


Fonte: Wikipédia


domingo, 28 de agosto de 2011

Sofrer

(obs.: Arte de Samuel John Morrell)


Viveste nosso amor.

Dos lábios insanos.

Nosso beijos ao dano.

Os mesmo se partiram em dor.



A vontade do teu cheiro;

Nosso amor escondido;

Choro as madrugadas em receio,

Esse desejo proibido.



Tu, meu amor,

Por ti meu coração e suspiros morrem,

Minhas lágrimas a se derramar, sofrem.

E minha vida se fez em dor,

Por ti meu amor.



Tu, minha vida e inspiração...

Em prantos se faz meu coração,

Em lágrimas, à ti escrever.

O amargo da vida viver...

E nunca, jamais, te esquecer...


Daniel Martins






quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Solidão, e nada mais...


Estou aqui, digamos em termos coloquiais: “empurrando a rotina com a barriga”. Minha vida, devo afirmar, que, é aquela que sempre está tudo bem, eu sempre com sorriso no rosto, resolvendo os problemas meus e dos outros, tudo na paz. Tudo isso na visão exterior dos outros, claro. Algum tempo atrás até posso dizer, que gostava da minha rotina; quem não gosta de ver quem amamos todos os dias? Poder estar junto, ajudando, aconselhando. No geral logicamente todos.

Mas chega um tempo, que tudo isso vai se desgastando, a rotina, a convivência diária (embora sejamos obrigados a nos adaptar a esta), as mesmas coisas todo santo dia. É como usar o mesmo par de calçado todos os dias do ano consecutivamente, então chega um instante em que não sentimos mais prazer em calçá-lo e usá-lo, a vontade extrema é de trocá-lo sem dó. Assim, metaforicamente, posso definir a situação repugnante em que me encontro, a vontade de mudar, mudar de cidade, pais, mundo. Sair da rotina, sumir.

Agradeço à Deus por ele estar sempre comigo, me dando forças para “sobreviver”, apesar de tudo, a vida na Terra é conotativamente uma “guerra”.

À noite no meu quarto, é onde eu descanso, reflito, choro (sou um ser humano), me recarrego psicologicamente, escrevo (ou seja, desabafo), escuto minha músicas, enfim, vivo a minha vida. É nele, que eu mantenho o contato com a solidão, na qual eu alivio a rotina propriamente dita.

Mas enfim, em deduções obvias, é exatamente disto que estou precisando, solidão. Não é que eu queira viver eternamente sozinho, igual um ser depressivo, é que preciso, um direito meu como qualquer outro, ficar sozinho, no meu mundo. Apenas isto, solidão, e nada mais.

Daniel Martins

domingo, 14 de agosto de 2011

Desabafo às letras



Sentado em lugar rotineiro,
Em que a demandas do vento
Outrora teus beijos me viestes dar.

Como pensamento,
Nada mais do que
Você.
A paixão morta em ti,
Vive intensa
E inesquecível em mim.
Sei que vais voltar,
Pois um sentimento verdadeiro
Não existe só.

Se me engano?
Me iludo?
Dane-se, a dor é minha!

Não há mais nada
Que eu possa fazer.
Estou apenas,
Eu aqui,
Um mero poeta,
Às letras desabafando,
E tu vendo se ir...

Daniel Martins

sábado, 6 de agosto de 2011

Esquecer-te, ao léu...




Em uma vez que tento te esqueçer,
É o mal
Que mil vezes me faz te querer.

Te esqueçer,
É tão dificil,
Como o primeiro amor não viver.

Assim como o Sol
Jamais encontra a Lua,
Nossa história
Jamais sairá daquela rua.

Assim como a Lua
Ama o mar,
Teu nome em meus lábios
Pra sempre suspirar.

Olhe aquela estrela
Que mais brilha no céu,
Lembrarás sempre de meu amor
Que tu jogastes ao léu!




Daniel Martins

"Ainda ei de te achar...

E isto te falar:
Poderias por obséquio
conserde-me teu eterno amor?
Para que no
passear das madrugadas,
possas te amar,
E em teus lábios, eternamente,
tal olvidado
beijo relembrar?"

Daniel Martins

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Destino Morto



Meses passaram-se;

Lembro de meu último amor,

No qual senti tanto afago, sinceridade

E tão profunda paixão,

Como neste “amor” acabado

Deveras senti.


Tu foste minha paixão mais ardente;

Minha insônia mais insana;

Minha nostalgia mais dolorida.

Foram teus os meus beijos,

Minha vida.


Perdoe-me por não fazer-te feliz,

Meu impossível foi dado a ti,

Pela tua felicidade, teu amor.

Perdoe-me por não tirar de teu coração

O vazio implantado pelo “destino”,

E assombrado pela dor.


Sigamos nós caminhos separados,

Para que no nosso julgo

Não sejas obrigada a fingir.

Parta agora, vá a teu destino descobrir

Alguém que realmente te faça feliz.

Daniel Martins.