Welcome!

Olá! Sejam todos bem-vindos ao meu espaço literário. Aqui você encontrará a maior parte de minhas obras.
Fiquem à vontade, para ler, comentar, divulgar, etc.
Um forte abraço!

"Poesias d'alma e do coração, que só pela alma e pelo coração devem ser julgadas." (Gonçalves de Magalhães)

domingo, 24 de abril de 2011

A Rosa


A Rosa


Dou – lhe esta rosa

Como prova de meu amor

Por você.

Acompanharás consigo,

Como metade de meu coração

Entregue em suas mãos.

Sendo isto, lembrarás de meu amor

A cada suspirar,

A cada amanhecer,

A cada anoitecer,

A cada saudade que bater,

E a cada tragédia que acontecer.


Parto ao mundo, e ficarás a ti

Parte de mim

Meu amor,

Meu viver,

Meu coração.


Retorno – me, conforme o prometido,

Soou em meus ouvidos,

Desastrosa notícia,

Você se foi, como as ondas do mar.

A morte tomou – a de meus calientes braços.


Aproximo – me de seu túmulo,

Para o eterno adeus.

A rosa estava lá,

oh, tão doce e linda rosa,

Junto a seu eternal aposento.

Daniel Martins.

Sentimento Fenecido


Sentimento Fenecido


Reflexão doentia,

Ao som de bruscas gotas pluviais,

Transformadas em sangue,

Ao tocar minhas pálpebras.


Lágrimas ardentes, por si só

Rolam em meu rosto,

Buscando resposta

Para tal inútil e inexplicável

Sentimento doentio.


Sentimento rancoroso

De um doce repugnante passado,

Onde seu reflexo

Bate hoje em meu coração:

“Aqui jaz o amor.”

Daniel Martins.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Alma dolorida


Alma dolorida


Alma dolorida.

Sangramento interno.

Tu, oh maldita, és a culpada.

Minha face macilenta,

Oscultada por um repugnado

Encontro de lábios.


Meus olhos já não vêem

Mas minha alma ainda sente.

Aquele fúnebre abraço final

Que insiste em existir.

Minha alma. Pode – se ouvir

O gemido interno!

Desespero?

Traição?

O vácuo que se faz maior

A cada minuto,

Nenhum consolo pode tapá-lo.

Mas seu doloroso perdão,

Pode substituí-lo.

Daniel Martins.

sábado, 16 de abril de 2011

A Dor


A Dor


As palavras estão aí,

Uma a uma.

Porém, minha alma sabe mais

Sim, sabe muito mais.

Só ela pode sentir o que é perder

Um amor de vez.

Só ela pode sentir a dor,

A dor que assola – me

Dia e noite

Noite e dia.

A dor da perda,

A dor de não poder fazer nada,

A dor do desanimo após uma decepção.

Daniel Martins.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por que Fizeste isto?


Por que fizeste isto?


Por que fizeste isto?

Por que ainda fazes?

Era tudo tão intenso,

Eterno.

Mera ilusão.


Jogaste tudo para cima

Por que fizeste isto?

Lágrimas ainda caem por ti.

Lágrimas não merecidas,

Ainda caem por ti.


Aquela música,

Aquele beijo,

Aquele momento.

Por que fizeste isto?


Frases intensas, ditas por lábios

Impuros.

Frases intensas ditas por um coração

Sem vida, duro.

Resta – me uma duvida:

Por que fizeste isto?


Daniel Martins.

domingo, 3 de abril de 2011

Morte Merecida

A noite estava quieta. Nenhum rumor na rua deserta. Apenas eu uma nobre alma, vagando na solidão deste injusto mundo, atormentado por pesadelos, lembranças. Iludido, questiono – me: O que faço neste mundo? Caí de pára-quedas neste vale totalmente medíocre?

Pulsos cortados, sangue tocando o chão, me vêm à mente aquela madrugada, o assassinato de minha amada, seu último suspiro e sua vida evaporando, ali, naquele instante, diante de meus olhos. Deste momento em diante passei a procurar um motivo para viver neste mundo cruel.

Foram tantos os momentos, tantos sentimentos compartilhados, não importam quais fossem, se bons ou ruins, ela estava sempre ao meu lado. E agora tudo isso, todo amor, todo sentimento, minha razão de viver, jogado ao leu.

Deitei – me, a bebida e o travesseiro eram o meu consolo. Jê em estado psicológico altamente alterado, adormeci, torcendo para ser um sono eterno.

Amanheceu, já em meu estado normal, busquei saber mais sobre o assassinato de minha esposa. Então avisto uma noticia sobre o mesmo: “Mulher morta pelo amante, ao descobrir, que a mesma era casada há dez anos.”

Daniel Martins.

Sombra da Morte


Sombra da Morte


Alma e sentimentos, jogados fora.

A busca da felicidade nas trevas

Onde apenas fui alvo de ilusões

Levando – me a um lugar onde há dor


O arrependimento toma conta do meu ser

Ao ver uma vida de santidade

Ao vento da morte.

Então ele põe fim às trevas, e toda a extremidade

Ele esquadrinha,

A pedra da escuridão e a sombra da morte‼

As barras da sepultura descerão

quando juntamente no pó teremos descanso...

Daniel Martins.

sábado, 2 de abril de 2011

Última Lágrima


Última Lágrima


Nesta noite fria,

Onde a geada acompanhada da tristeza

Vejo-a cair

E o nosso amor sumir, sumir, sumir...

Como o vapor do relento

Que desce na fria e bela madrugada.


Noites e noites difíceis de virar

Sem você ao meu lado.

Lembranças, aquele último adeus,

Tão forte e dolorido, como uma

Aguça adaga, entrelaçando-se em um corpo aceso.


Lembrança mal-vinda,

Aquele singelo e meigo sorriso,

Assola minha mente, a má lembrança

Invade meu coração.

A última lágrima derramada em um beijo eterno.

Daniel Martins.