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"Poesias d'alma e do coração, que só pela alma e pelo coração devem ser julgadas." (Gonçalves de Magalhães)

domingo, 3 de abril de 2011

Morte Merecida

A noite estava quieta. Nenhum rumor na rua deserta. Apenas eu uma nobre alma, vagando na solidão deste injusto mundo, atormentado por pesadelos, lembranças. Iludido, questiono – me: O que faço neste mundo? Caí de pára-quedas neste vale totalmente medíocre?

Pulsos cortados, sangue tocando o chão, me vêm à mente aquela madrugada, o assassinato de minha amada, seu último suspiro e sua vida evaporando, ali, naquele instante, diante de meus olhos. Deste momento em diante passei a procurar um motivo para viver neste mundo cruel.

Foram tantos os momentos, tantos sentimentos compartilhados, não importam quais fossem, se bons ou ruins, ela estava sempre ao meu lado. E agora tudo isso, todo amor, todo sentimento, minha razão de viver, jogado ao leu.

Deitei – me, a bebida e o travesseiro eram o meu consolo. Jê em estado psicológico altamente alterado, adormeci, torcendo para ser um sono eterno.

Amanheceu, já em meu estado normal, busquei saber mais sobre o assassinato de minha esposa. Então avisto uma noticia sobre o mesmo: “Mulher morta pelo amante, ao descobrir, que a mesma era casada há dez anos.”

Daniel Martins.

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