Alma dolorida
Alma dolorida.
Sangramento interno.
Tu, oh maldita, és a culpada.
Minha face macilenta,
Oscultada por um repugnado
Encontro de lábios.
Meus olhos já não vêem
Mas minha alma ainda sente.
Aquele fúnebre abraço final
Que insiste em existir.
Minha alma. Pode – se ouvir
O gemido interno!
Desespero?
Traição?
O vácuo que se faz maior
A cada minuto,
Nenhum consolo pode tapá-lo.
Mas seu doloroso perdão,
Pode substituí-lo.
Daniel Martins.
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